Você conhece as Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público?
http://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/auditoria/normas-brasileiras-de-auditoria-do-setor-publico-nbasp/nivel-1-institucional-dos-tribunais-de-contas.htm
Divulgação de artigos, livros, aulas, cursos e palestras do professor Luiz Henrique Lima de Controle Externo da Administração Pública, bem como outros temas relativos ao TCU e aos Tribunais de Contas brasileiros.
quinta-feira, 31 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
Desconto de 20% na 6a edição de Controle Externo
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Sementes Republicanas
No portal da Entrelinhas, meu livro de crônicas e artigos: Sementes Republicanas.
http://www.entrelinhaseditora.com.br/produtos/p.asp?id=214&produto=sementes_republicanas
http://www.entrelinhaseditora.com.br/produtos/p.asp?id=214&produto=sementes_republicanas
A professora Hanan
A professora Hanan.
Meu artigo no portal do TCE-MT:
http://www.tce.mt.gov.br/artigo/show/id/220/autor/6
Meu artigo no portal do TCE-MT:
http://www.tce.mt.gov.br/artigo/show/id/220/autor/6
sábado, 26 de março de 2016
Agenda cheia na semana
2a feira - despachos e audiências no TCE-MT
3a feira - manhã: 2a parte do Módulo Procuradores do curso Qualidade e efetividade dos pareceres do Ministério Público de Contas;
tarde: ida a Barra do Garças
4a feira - manhã: abertura do projeto Democracia Ativa em Barrado Garças; palestra para vereadores e gestores municipais da região do Araguaia;
tarde: retorno a Cuiabá
5a e 6a feiras - Escola de Contas do TCE-MT: curso Qualidade e Efetividade nas instruções, relatórios e votos para assessoria de Conselheiros
quarta-feira, 23 de março de 2016
Unidades de Conservação
Ontem na sessão do TCE foi aprovado o Primeiro Relatório de Monitoramento da Auditoria Operacional das Unidades de Conservação estaduais do Bioma Amazônia. Eu fui o Relator.
Veja o Relatório e o Voto:
Matéria na TV Contas
Reportagem da TV Contas do TCE-MT. A última notícia é sobre o lançamento do nosso livro Controle Externo dos Regimes Próprios de Previdência Social:
http://www.tce.mt.gov.br/tvcontas/play/id_midia/24175/tipo/tcetv
segunda-feira, 21 de março de 2016
Riscos para a previdência pública
Meu artigo no portal Gen Jurídico:
http://genjuridico.com.br/2016/03/21/riscos-para-a-previdencia-publica/
sábado, 19 de março de 2016
Pedaladas são crime? meu artigo de janeiro no GEN Jurídico
http://genjuridico.com.br/2016/01/14/pedaladas-sao-crime/
Pedaladas são crime?
Luiz Henrique Lima
A
expressão mais usada em 2015 foi “pedaladas fiscais”. No primeiro semestre
competiu com “Lava-jato” e “petrolão”; no segundo, com “impeachment”. Na média
do ano, ganhou com folga.
A
princípio, o termo “pedalada” inspira certa simpatia. Evoca um passeio
ciclístico, uma atividade bucólica, saudável, praticada com amigos e
familiares, em comunhão com a natureza e de bem com a vida. Nada a ver com as
pedaladas fiscais, que nada têm de inocentes.
As
pedaladas fiscais praticadas pelo governo federal em 2014 – e ao que tudo
indica também em 2015, pelo menos até a sua condenação pelo Tribunal de Contas
da União – foram atos deliberados e reiterados de falsear os registros
contábeis da administração pública, de modo a esconder os resultados fiscais
negativos que vinham sendo produzidos pelo descontrole da gestão. Alcançaram várias
dezenas de bilhões de reais e foram acompanhados de decretos de abertura de
créditos orçamentários sem autorização legislativa, entre outras graves
irregularidades.
O
próprio governo federal reconhece que pedalou, justificando que os seus
antecessores pedalaram também e que “apenas” houve uma violação da Lei de
Responsabilidade Fiscal, em nome da preservação de programas sociais. Tais
argumentos não resistem aos fatos e aos números.
As
pedaladas fiscais não foram infrações formais, sem consequências maiores para o
povo brasileiro. Os resultados estão diante de todos. Enquanto as economias latino-americana
e mundial crescem, o Brasil encolhe. Enquanto o governo federal despreza a
responsabilidade fiscal, o Brasil retrocede à inflação de dois dígitos e ao
desemprego idem.
A
dissimulação dos indicadores fiscais promovida pelas pedaladas contaminou
progressivamente a saúde econômica do país. Um resfriado não curado evoluiu
para uma pneumonia dupla. O déficit público cresceu e com ele as taxas de
juros. A credibilidade da política econômica caiu e com ela os investimentos. O
país foi rebaixado pelas agências de risco, perdeu posições no Índice de
Desenvolvimento Humano e a concentração de renda voltou a subir.
No
apagar das luzes de 2015, a meta de superávit, originalmente de R$ 143 bilhões,
transformou-se em déficit de R$ 120 bilhões. Para “cumprir a meta”, avalizou-se
uma derrapada de R$ 263 bilhões. É como se um avião saísse de Brasília com
destino a Natal e chegasse a Rio Branco. Erros, corrupção, trapalhadas e
pedaladas estão deixando um rastro de destruição, semelhante ao da lama tóxica
espalhada pelo rompimento da barragem da mineradora premiada por sua
responsabilidade socioambiental, e que também demorará alguns anos para a
recuperação.
Você
não conhece nenhuma vítima das pedaladas fiscais? Olhe ao seu redor e veja os
desempregados, os endividados e os que tiveram os programas sociais cortados
como o FIES e o Pronatec. E não se iluda que é passageiro, porque essa multidão
tende a aumentar nos próximos meses.
As
pedaladas fiscais caracterizam crime de responsabilidade? Trata-se de uma
decisão que compete aos nossos representantes eleitos no Congresso Nacional. A
Lei dos crimes de responsabilidade, de 1950, prevê que uma das modalidades de
crime de responsabilidade são os crimes contra a lei orçamentária.
Desde
as suas origens, o orçamento público foi o escudo dos cidadãos contra a
ganância dos governantes, porque impunha freios à gastança burocrática e ao
confisco tributário. É por isso que violar a lei orçamentária é atentar contra
a Constituição e trair a democracia.
Uma
das maiores conquistas da democracia brasileira foi derrotar a cultura inflacionária,
gestada pela ditadura, e estabelecer um código de conduta responsável para a
gestão dos recursos públicos, inibindo o endividamento, os gastos de custeio
sem controle e o início de obras sem recursos assegurados para sua conclusão.
Tudo isso está sendo minado por expedientes como as pedaladas fiscais, que
violam frontalmente diversos princípios constitucionais da administração
pública: a legalidade, a publicidade/transparência, a moralidade e a
eficiência.
Luiz Henrique Lima é Conselheiro Substituto do TCE-MT.
Turmas em andamento
Controle Externo para o concurso do TCM-RJ (edital previsto para abril/2016): http://www.pontodosconcursos.com.br/…/controle-externo-em-t…
Cinco lições da crise. Artigo publicado hoje no jornal A Gazeta, de Cuiabá - MT
Cinco lições da crise
Luiz Henrique Lima
Crises econômicas são dolorosas,
produzem efeitos negativos para as famílias e empresas. Quando acompanhadas de
crises políticas, tornam-se ainda mais graves, pois a instabilidade retarda e
dificulta a adoção de medidas corretivas. No Brasil, além da crise econômica e
política vive-se uma profunda crise moral, com o envolvimento de altíssimas
autoridades em crimes de corrupção e obstrução da justiça, crimes de
responsabilidade, infrações éticas e atos de improbidade. Não há saída fácil ou
indolor e tampouco rápida.
Todo o sofrimento e toda a
angústia provocados pela atual crise serão inúteis se não trouxerem
ensinamentos duradouros que orientem a recuperação nacional e pavimentem um
futuro mais seguro, com desenvolvimento e respeito para todos os brasileiros.
Arrisco-me a esboçar algumas lições que podemos desde logo recolher.
Primeira: a democracia é o único
caminho possível. Não há outro. Ponto. A democracia deve ser aprimorada,
aprofundada, consolidada. Ela definha quando tolhida e se fortalece sendo
exercida com cada vez mais transparência e responsabilização dos agentes
públicos.
Segunda: o sistema eleitoral vigente
não está apenas falido, está podre. Refiro-me não somente ao financiamento das
campanhas, gerador de distorções na competição e de mandatos comprometidos com
os patrocinadores e não com a sociedade. É o sistema de voto proporcional para
os cargos legislativos que encarece as campanhas, destrói os partidos,
fragmenta a representação, inibe o debate. Exige a montagem de estruturas de
campanha cujo custo de sustentação é feito com o sacrifício de princípios e
propostas. A reforma política necessária é a adoção do voto distrital misto.
Terceira: a economia cobra um
preço caro pela incompetência, imprevidência e improvisação. Ao contrário do
que às vezes ocorre na política, na gestão econômica e fiscal os erros nunca
ficam impunes, gerando consequências, que se tornam piores quanto maior a a
incerteza, a imprevisibilidade e a demora em corrigi-los. A atual combinação de
inflação e desemprego de dois dígitos, recessão, juros altos e déficit nas
contas públicas não é fruto do acaso, mas do acúmulo sistemático de decisões
equivocadas, maximizadas pela arrogância dos que se julgam donos da verdade e
autorizados a multiplicar pedaladas de toda espécie. A gestão fiscal e a
política econômica devem ser conduzidas com responsabilidade, disciplina e
respeito às normas constitucionais e orçamentárias.
Quarta: as instituições
republicanas protegem os cidadãos e devem ser fortalecidas. Em nossa longa
tradição autoritária, habituamo-nos a um Poder Executivo exercido de forma
imperial. Na atual crise, o Poder Judiciário e o Ministério Público têm sido
protagonistas no combate aos crimes contra a administração e o tesouro públicos.
Merecem também destaque os órgãos estatais, que existem para servir à sociedade
e não aos governos, como a Receita e a Polícia Federais. De igual modo, o TCU é
digno de aplausos por sua análise técnica das contas da Presidente, pelo cálculo
do sobrepreço nas refinarias da Petrobras etc. É patética e antirrepublicana a
tentativa de alguns de colocar estribos nessas instituições, ou de retirar-lhes
recursos, para impedir, atrasar ou atrapalhar investigações que contrariam
interesses partidários.
Quinta: o crescimento da
intolerância é um risco real. Observa-se que a discussão política tem sido
radicalizada, muitas vezes descambando para agressões pessoais no pior estilo
das arquibancadas esportivas. A intolerância partidária, ideológica, religiosa e
étnica é um mal a ser combatido diuturnamente, pois quem semeia ódio somente
colhe tragédias. É preciso aprender a ouvir e ter paciência para dialogar.
Certamente, cada leitor poderá
acrescentar suas reflexões a este esboço. Ao apresentar minhas considerações,
espero contribuir para o amadurecimento do debate e para que o Brasil saia da
crise melhor do que entrou e bem melhor do que o ponto a que já chegou.
Luiz Henrique Lima é Conselheiro Substituto do TCE-MT.
Agenda
Dia 30 de março, palestra em Barra do Garças - MT sobre o papel dos vereadores no controle da execução orçamentária .
Projeto Democracia Ativa do TCE- MT.
De volta a bela região do Araguaia!
Projeto Democracia Ativa do TCE- MT.
De volta a bela região do Araguaia!
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